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Demissões empurram bolsas para baixo

Em NY queda foi de 2,51%. Com baixo volume, Bovespa recua 0,48% Após dois dias de recuperação, as bolsas voltaram a cair no mundo, com mais notícias ruins sobre a economia global. Em Nova York, o índice Dow Jones teve queda de 2,51%, puxada pelo anúncio de mais de 20 mil demissões, da Ásia às Américas. Pesaram ainda os fracos resultados de redes de varejo nos EUA e a incerteza quanto ao socorro às montadoras americanas. No Brasil, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuou 0,48%, para 35.127 pontos. O Dow Jones chegou a operar no azul ao longo do dia, com dados positivos de vendas do Wal-Mart em novembro. Mas o desempenho negativo de outros varejistas arrastou o índice para baixo. Na última hora do pregão, a Bolsa despencou, refletindo as demissões anunciadas ao longo do dia, o elevado número de americanos com seguro-desemprego - o maior em 26 anos - e a expectativa do anúncio oficial de corte de vagas em novembro pelo Departamento do Trabalho dos EUA hoje. O Nasdaq recuou 3,14% e o S&P, 2,93%. No Brasil, a Bovespa seguiu o comportamento dos EUA, num dia de forte volatilidade e baixo volume, de R$2,664 bilhões. O volume médio diário de negociação com ações em novembro foi de R$4,3 bilhões, menor que o de outubro, de R$5,3 bilhões. Entres os destaques do dia estiveram as ações de empresas de telecomunicações, consideradas defensivas em momentos de crise, pois têm receitas garantidas. Os papéis preferenciais (PN) da Brasil Telecom lideraram os ganhos, com alta de 8,8%. As ações da BM&FBovespa, por sua vez, subiram 3,47%, com rumores de que o empresário mexicano Carlos Slim, controlador da Embratel e da Claro, estaria negociando a compra de 30% a 40% da empresa. Em nota, o empresário negou as tratativas. A BM&FBovespa não comentou o assunto. Na Europa, as bolsas fecharam em leve queda. Paris caiu 0,17% Londres, 0,15% e Frankfurt, 0,07%. Na Ásia, Tóquio recuou 1% e Hong Kong, 0,58%. Na contramão, Xangai subiu 1,84%. As notícias negativas também afetaram a cotação do barril do petróleo, que caiu 6,67%, para US$43,67, em Nova York, menor nível em quase quatro anos. O Brent fechou em US$42,28, recuo de 6,95%
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